Entrevista Exclusiva: Como o Diabo destrói casamentos silenciosamente

Você já parou para pensar em como os casamentos são destruídos?
A maioria das pessoas imagina que o fim de uma família acontece por uma grande traição, um escândalo ou uma tragédia repentina. Mas a realidade é bem diferente. Na maior parte das vezes, os relacionamentos morrem aos poucos, de forma discreta, quase imperceptível — e é exatamente aí que o mal trabalha.

Inspirada pelo clássico Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, de C.S. Lewis, resolvi publicar esta entrevista fictícia — mas baseada em situações reais — com o próprio Diabo, onde ele revela, com todas as letras, suas estratégias para destruir casamentos e desestruturar famílias.

Este conteúdo é um convite para que você reflita sobre sua casa, seu relacionamento e as pequenas brechas que, sem perceber, podem estar abertas.

Leia com atenção.


A Entrevista

Repórter: Diabo, o senhor poderia nos contar qual é sua principal estratégia para destruir casamentos?

Diabo: Com enorme prazer. Eu trabalho com o pequeno, o banal e o aparentemente inofensivo. Casais costumam imaginar que o maior risco para o casamento são grandes tragédias. Eu, porém, sou especialista no desgaste silencioso. Um ressentimento guardado, uma noite dormida de costas, um elogio que não veio, uma piada inadequada… e pronto, a rachadura se forma.
O frio se instala discreto. Eu não preciso de grandes acontecimentos. Meu trabalho se baseia no acúmulo de migalhas emocionais e espirituais. E quando percebem, já não se olham mais.


Repórter: Então o senhor não usa tentações evidentes ou escandalosas?

Diabo: Raramente. Essas são para os desatentos ou os já entregues. Meu método favorito é a distração contínua e a normalização do desrespeito cotidiano. Um marido que esquece de elogiar. Uma esposa que compara o próprio casamento com as imagens irreais da internet. O esgotamento não conversado. A oração negligenciada. Eu cultivo isso aos poucos. Quando o casal percebe, já vivem como irmãos ou como inimigos silenciosos.


Repórter: Como o senhor consegue entrar nesses lares?

Diabo: Pelas portas mais óbvias e pelas permissões silenciosas. Entro pelo celular que faz o casal se ignorar na hora do jantar. Pelo programa de TV que normaliza o adultério. Pela pornografia disfarçada de “entretenimento”. Pelos comentários que desmerecem o valor do casamento. Pela exaustão emocional que impede a oração conjunta.
Eu me aproveito de tudo aquilo que o casal chama de “normal” e que, na verdade, mina a base da convivência e da aliança que eles juraram.


Repórter: E os filhos, têm papel nesse processo?

Diabo: Claro. Filhos são bênçãos, mas se o casal não vigiar, eu os uso como fator de divisão. Faço com que a mulher coloque os filhos acima do marido. Faço o marido sentir-se negligenciado. Transformo o cansaço da maternidade e da paternidade em um abismo emocional. Se conseguirem passar pelos primeiros anos com união, força e diálogo, perco força. Mas se não, a distância se instala. E eu permaneço.


Repórter: O senhor teme algo?

Diabo: Ah, sim. Casais que rezam juntos são meu maior pesadelo. Casais que conversam, se confessam e se perdoam, que lutam contra o orgulho e se reconhecem frágeis, enfraquecem meu poder. Quando marido e mulher têm consciência de que o casamento é missão, combate espiritual e caminho de santidade, tudo fica mais difícil para mim. Por isso, a primeira coisa que tento destruir é o diálogo. Depois, a oração. Por fim, a admiração. Sem essas três colunas, tudo desmorona.


Repórter: Qual foi a sua maior vitória nesse campo?

Diabo: Sem dúvida, os casamentos que seguem de pé fisicamente, mas espiritualmente mortos. Casais que ainda dividem a mesma cama, mas vivem em planetas distintos. Que não se divorciam por medo, conveniência ou aparência, mas que já se separaram no coração. Porque esses lares se tornam silenciosas escolas de frieza, ressentimento e vazio para os filhos.
E um filho que cresce nesse ambiente se torna, no futuro, mais um para eu atingir. Um ciclo.


Repórter: O que o senhor aconselharia às famílias para não caírem nisso?

Diabo: (risos) Ora, se quiserem se proteger, deveriam parar de tratar o mal como inexistente ou inofensivo. Vigiai e orai. Dialoguem. Sejam humildes para pedir perdão e para voltar atrás. Apaguem a televisão de vez em quando. Rezem juntos. Se admirem. Saibam que todo casamento é alvo e precisa de vigilância. Porque enquanto houver uma família de pé, o inferno não descansa.


Reflexão Final

Essa entrevista fictícia é um alerta real.
Quantos casamentos você conhece que não se destruíram de um dia para o outro, mas foram se perdendo em pequenas atitudes, distâncias emocionais e permissões silenciosas?

Talvez você perceba que algumas dessas estratégias já tenham, discretamente, se instalado na sua casa.

Se for o caso, não espere o pior.
Você não precisa fazer grandes revoluções, basta começar pelas pequenas reconciliações, pelos gestos intencionais, pela oração em comum, pelo diálogo recuperado.

Todo casamento morno pode renascer. Todo distanciamento pode ser superado. Todo lar pode ser reconstruído.

Se você sentiu que precisa de ajuda para isso, clique aqui e entre em contato comigo.
Vai ser um prazer caminhar ao seu lado, te orientar e ajudar a blindar sua casa contra essas estratégias silenciosas que tentam, a todo custo, enfraquecer a família.

Vamos lutar juntas por casamentos vivos, santos e felizes.

Com carinho,
Queli Rodrigues
Terapeuta de mulheres, pela vida e pela família