Quando você, por qualquer motivo, não toma o amor dos pais, acaba projetando em suas relações uma série de expectativas. Fica na espera que o outro lhe ofereça atenção, cuidados e nutrição que só suas raízes podem te dar.
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Por mais que o outro te ame, não pode lhe amar como o papai ou a mamãe. Com isso, você pode acabar por buscar esse amor “de galho em galho”, mas é só na fonte que ele realmente se encontra.
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Mas e quando os pais decepcionam?
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Qual o pai e qual a mãe que não decepciona? Sobretudo com as fantasias e expectativas que nossa criança interior exigente coloca?
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Quantas queixas você ainda carrega em seu peito? Quantas vezes ficar se queixando sobre os mesmos temas lhe trouxe algum bom resultado? Arrisco a dizer que nenhuma vez, mas essa criança que te habita, birrenta, não quer abrir mão disso para viver com mais leveza.
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Te convido a dar a você mesma(o) tudo aquilo que esperava ou exigiu de seus pais. Compreenda que essa foi a sua história, que chegou até aqui por meio desse homem e dessa mulher – comuns, como você e eu. Esses humanos comuns nos deram algo grandioso, que nenhum outro ser na Terra poderá nos dar nunca: a vida.
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Dê muito carinho para sua criança, e cuide dela com respeito e amorosidade. Dê o amparo, acolhimento e generosidade que você esperou de seus pais. Ofereça colo, cuide da saúde física e emocional, coloque limites quando necessário, tenha firmeza e acima de tudo, dê a essa criança interior liberdade para errar. Só assim ela vai aprender a aceitar os pais como são e compreender que os seres humanos podem entregar ao outro somente aquilo que têm. E que todos, sem exceção, fazem isso com a intenção de acertar.
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Com amor
Queli.